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Os riscos do excesso de concentração em ativos do Brasil

  • Foto do escritor: By Oregon Invest
    By Oregon Invest
  • 24 de nov.
  • 7 min de leitura

No mercado de investimentos brasileiro, muitos investidores, mesmo os mais experientes, acabam por manter grande parte do patrimônio atrelada aos ativos do próprio país. Pode ser por herança, conforto ou uma sensação de controle. Mas, será que concentrar a carteira em ativos do Brasil protege e faz crescer o patrimônio como se imagina? E mais: o que mostram os dados atuais sobre essa escolha em 2025?


O que significa concentração em ativos do Brasil?


Antes de tudo, é necessário entender o conceito. Concentração em ativos do Brasil ocorre quando um investidor destina boa parte ou praticamente todo seu portfólio a ativos nacionais. Isso inclui:

  • Títulos públicos federais, estaduais ou municipais

  • Créditos privados emitidos por empresas brasileiras

  • Ações negociadas na B3

  • Fundos imobiliários nacionais

  • Previdência privada doméstica

Muitos investidores, inclusive de alta renda, não percebem o quanto estão expostos a um mesmo risco sistêmico: a oscilação da economia, da política e da moeda brasileira.


Por que tantos concentram no Brasil?


Há motivos históricos, culturais e até emocionais. O investidor brasileiro, por muito tempo, não teve acesso facilitado a mercados globais. Barreiras como câmbio, burocracia e falta de informação criaram um ciclo de conforto com o que é nacional.

No entanto, desde a abertura tecnológica e o aumento de educação financeira, investir fora está mais acessível. Mesmo assim, segundo dados recentes do Banco Central, menos de 2% do volume total de investimentos das famílias brasileiras está em ativos internacionais (dados de janeiro de 2025).

"O que está perto parece mais seguro, mas pode ser o contrário."

Esse comportamento, chamado de home bias pelos estudiosos da área, não é exclusivamente brasileiro. Porém, no contexto nacional, pode trazer riscos silenciosos, mas relevantes.


Riscos macroeconômicos: o Brasil como sócio majoritário


Ao concentrar investimentos só no país, o investidor se torna quase um “sócio majoritário” das decisões e instabilidades brasileiras. Veja alguns aspectos:


  • Inflação: O Brasil carrega, historicamente, taxas de inflação mais altas do que economias desenvolvidas. A inflação corrói poder de compra e reduz retorno real dos investimentos.

  • Câmbio: A volatilidade do real frente ao dólar e ao euro pode impactar (e muito) o valor do patrimônio, principalmente quando comparado internacionalmente.

  • Juros: O país se notabiliza por juros nominais altos, mas, ainda assim, a renda fixa pode perder com surpresas fiscais ou revisões de ratings soberanos.

  • Crescimento: O PIB brasileiro oscila demais. Em 2024/2025, a economia cresceu apenas 1,1% segundo o IBGE, abaixo da média mundial (estudo apresentado em reportagem da UOL Economia).

  • Instabilidade política: Crises institucionais e mudanças de regras do jogo são comuns. Basta lembrar dos episódios envolvendo o teto de gastos ou reformas tributárias não concluídas.

A concentração, nesses casos, aumenta a exposição a esses fatores, tornando o portfólio frágil a eventos imprevisíveis.


Riscos setoriais e do mercado de capitais local


O mercado brasileiro é pequeno se comparado ao global. Apesar de progressos, a B3 tem menos de 500 empresas listadas, enquanto bolsas como a de Nova York ultrapassam 5 mil. E mesmo entre essas empresas, poucas têm liquidez ou diversificação setorial significativa.

Além disso, muitas empresas listadas têm grande dependência do próprio mercado interno, de commodities ou de políticas públicas.

"Quando tudo está interligado, queda de um setor pode provocar efeito dominó."

O investidor não percebe, mas ao expandir para vários setores no Brasil, ainda está dentro de um mesmo barco, o barco Brasil.


Dados recentes e estudos sobre diversificação


De acordo com levantamento divulgado em abril de 2025 pela consultoria Finance Data Hub, carteiras compostas 100% por ativos brasileiros tiveram volatilidade anual superior a 18% nos últimos 5 anos. Quando combinadas a apenas 20% de ativos internacionais, a volatilidade cai para 13%, sem perda significativa de retorno médio.

Já um estudo publicado em março de 2025 no portal Financial News Latin America mostrou que carteiras com ao menos 20% em ativos globais entregaram, desde 2010, retornos 30% mais estáveis e menos sujeitos a grandes “drawdowns” durante crises político-econômicas internas.

Esses dados endossam o que a Oregon Invest defende em sua abordagem personalizada: diversificar globalmente é decisão estratégica de proteção de patrimônio, não só de performance.


Que riscos invisíveis acompanham a concentração?


Alguns riscos se manifestam de forma gradual, quase imperceptível. Entre eles:

  • Risco de liquidez restrita: Em momentos de crise, ativos brasileiros podem ter liquidez reduzida, especialmente fora dos grandes centros financeiros.

  • Correlações ocultas: Setores diferentes no Brasil respondem às mesmas variáveis macroeconômicas, tornando a diversificação local menos efetiva.

  • Risco fiscal e tributário: Mudanças de regras, impostos emergenciais e instabilidade legislativa são mais comuns que em países maduros.

  • Perda de oportunidades externas: Enquanto o Brasil sofre choques, ativos globais podem viver ciclos positivos. O investidor perde o “alívio” de crescer quando o ciclo interno não favorece.


Estudos e o que recomenda a diversificação em 2025


Em 2025, orientações de casas independentes de análise aplicam diferentes níveis de exposição global para perfis distintos. Segundo recomendações de especialistas publicadas na UOL Economia, para um investidor conservador, 5% do portfólio já deve ter exposição internacional; para o agressivo, esse percentual chega a 20%.

  • Conservador: 80% em renda fixa, 10% atrelado à inflação, 5% multimercado, 5% exterior

  • Agressivo: 15% em renda fixa, 15% atrelado à inflação, 25% multimercado, 25% renda variável, 20% exterior

O equilíbrio não está em abandonar o Brasil, mas em não depender exclusivamente de um só contexto econômico. Uma carteira internacional eficiente pode ser montada utilizando ativos estrangeiros de qualidade, fundos locais com exposição global e até estruturas de blindagem e proteção patrimonial.


Blindagem patrimonial: vai além da performance


Para grandes famílias e empresários, como é comum na clientela da Oregon Invest, a preocupação vai além dos ganhos. Preservar a herança, evitar conflitos na sucessão, e proteger-se de riscos judiciais e fiscais, requerem estratégias globais sólidas.

Blindagem não é segredo: envolve estruturação jurídica adequada, uso de seguros internacionais, planejamento sucessório fora do Brasil e profissionais alinhados com boas práticas internacionais. A consultoria de investimentos não é um produto, ela evolui para um serviço de real proteção e tranquilidade no longo prazo.


O papel da escuta ativa e de uma estratégia consultiva


Segundo especialistas do mercado, o maior desafio não é técnico, mas comportamental: ouvir sem preconceito, entender expectativas e construir confiança são a base da consultoria de investimentos de alto padrão.

O modelo da Oregon Invest pauta-se exatamente nisso: o atendimento consultivo é 100% personalizado, sem comissionamento e, principalmente, sem conflito de interesses. Essa abordagem permite a identificação de riscos individuais e uma alocação estratégica que respeita o momento de vida, o perfil familiar e os objetivos reais de cada investidor.

Conteúdos detalhados sobre as vantagens da contratação de consultoria e exemplos de carteiras diversificadas podem ser encontrados nas postagens recentes do blog da Oregon Invest.


Estratégias de diversificação acessíveis atualmente


Não faltam caminhos para quem quer diversificar. Alguns exemplos:

  • Fundos internacionais admitidos no Brasil

  • Fundos estruturados com mandato global (veja como funcionam os fundos estruturados)

  • Investimento direto via contas em corretoras estrangeiras

  • ETFs listados no exterior

  • Ativos alternativos, como REITs, Private Equity e Venture Capital internacional

O mais importante é começar: até pequenos percentuais globais já alteram o risco total do portfólio. O investidor pode e deve ir ajustando a exposição conforme ganha experiência e segurança com o modelo.


Como avançar para uma carteira robusta?


O primeiro passo tende a ser uma reflexão sincera: qual o real objetivo do patrimônio? Consistência e tranquilidade no longo prazo só acontecem com uma visão global e transparente sobre riscos.

O acompanhamento contínuo e a revisão periódica da carteira, pontos centrais no modelo da Oregon Invest, são diferenciais que permitem capturar oportunidades globais e evitar regiões de risco excessivo.

Para quem ainda associa a internacionalização da carteira a burocracia, custos elevados ou riscos desconhecidos, o cenário de 2025 mostra que o acesso está mais prático, barato e intuitivo. Ferramentas digitais, informação de qualidade e serviços personalizados eliminaram boa parte dos antigos obstáculos.

Para aprofundar neste tema, há conteúdos exclusivos sobre consultoria de investimentos internacional disponíveis no próprio blog da Oregon, reunindo experiências, histórias reais e dados atualizados de 2025.


Conclusão


Ao longo dos anos, investir com foco apenas no Brasil tornou-se um hábito, mas não necessariamente uma estratégia vencedora. A volatilidade, os riscos macroeconômicos e a incerteza política expõem o patrimônio a choques difíceis de se prever. Dados de 2025 deixam claro: quem diversifica globalmente enfrenta menos turbulências e mantém o ritmo de crescimento patrimonial mesmo quando o contexto interno não colabora.

Clientes da Oregon Invest, empresários e famílias que buscam um planejamento robusto reconhecem que o maior risco não é a volatilidade, mas a falta de preparo frente ao inesperado. E a verdadeira segurança nasce de uma estratégia inteligente, multidisciplinar e continuamente atualizada.

"Diversificar é enxergar além das fronteiras. É construir patrimônio para a próxima geração."

Quer entender, de fato, como proteger suas conquistas e investir com clareza e segurança, inclusive fora do Brasil? Conheça a abordagem consultiva independente da Oregon Invest e transforme sua estratégia patrimonial.


Perguntas frequentes



O que é concentração em ativos do Brasil?


Concentração em ativos do Brasil ocorre quando um investidor destina toda ou quase toda sua carteira para investimentos vinculados à economia, moeda e empresas brasileiras. Isso inclui ativos como ações da B3, títulos públicos nacionais e fundos locais. Essa prática expõe o patrimônio aos mesmos fatores de risco econômicos, políticos e cambiais do país, limitando os benefícios da diversificação.


Quais os riscos de investir só no Brasil?


Os principais riscos envolvem exposição à inflação elevada, oscilações cambiais, instabilidade política, incertezas fiscais e uma forte correlação entre setores do mercado local. Se houver uma crise econômica ou política, todo o portfólio pode sofrer simultaneamente, sem amortecedores externos.


Como diversificar uma carteira de investimentos?


Diversificar exige combinar ativos de regiões, setores e moedas diferentes. Isso pode ser feito investindo em fundos internacionais, títulos de governos estrangeiros, ações no exterior, ETFs globais ou mesmo ativos alternativos como imóveis e startups fora do país. A inclusão gradual de percentuais internacionais em uma carteira já reduz muito o risco global sem comprometer retornos.


Vale a pena concentrar investimentos no Brasil?


Concentrar investimentos no Brasil limita o potencial de proteção e crescimento do patrimônio. Estudos recentes de 2025 mostram que uma parcela global traz mais estabilidade e menos exposição ao “efeito dominó” das crises internas. Equilibrar a carteira entre Brasil e mundo costuma trazer mais tranquilidade e retornos sustentáveis a longo prazo.


Como proteger meu patrimônio da volatilidade brasileira?


A melhor forma de proteção é buscar diversificação geográfica, setorial e cambial. Isso significa incluir ativos internacionais, ajustar os percentuais conforme perfil de risco e revisar a carteira periodicamente. Consultorias independentes, como a Oregon Invest, podem ajudar a montar portfólios à prova das oscilações do Brasil, com acompanhamento contínuo e estratégias de blindagem patrimonial. Não existe blindagem perfeita, mas é possível suavizar impactos e garantir solidez, mesmo em cenários adversos.

 
 
 

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