
Consultoria independente ou banco: qual escolher?
- By Oregon Invest

- há 5 dias
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Para quem possui alto patrimônio, a escolha entre uma consultoria independente e um banco tradicional pode determinar o sucesso financeiro de toda uma vida. Mudanças recentes, o crescimento do mercado de investimentos e a necessidade de personalização nunca foram tão presentes. À medida que brasileiros buscam mais clareza e menos conflito de interesses, a decisão se torna cada vez mais estratégica.
O cenário de investimentos no Brasil em 2025
O universo de investimentos no Brasil repete um ritmo de expansão constante. Dados recentes mostram um ambiente em transformação e cada vez mais sofisticado. De acordo com levantamento da ANCORD, em janeiro de 2025 existiam mais de 26.800 assessores de investimentos atuando no país, um crescimento de 6,7% em apenas 12 meses. A concentração, porém, permanece forte na região Sudeste – São Paulo aparece como epicentro, com 40,1% desse total.
Tal cenário acompanha o crescimento do volume de investimentos: em 2025, os brasileiros atingiram R$ 7,9 trilhões investidos, alta de 6,8% em relação ao ano anterior. Uma evolução que gera mais oportunidades, mas também mais perguntas.
Como atuam bancos e consultorias independentes?
A decisão entre banco e consultoria começa pelo entendimento das lógicas diferentes de atendimento e remuneração.
Modelo dos bancos tradicionais
Bancos reúnem produtos financeiros, tecnologia e atendimento em grande escala. Eles concentram a custódia dos recursos, oferecem serviços bancários e, frequentemente, apresentam um portfólio amplo de produtos de investimento. Contudo, o modelo de remuneração costuma ser misto: tarifas, spreads nas operações e, principalmente, comissionamento ligado à venda de aplicações ou pacotes de serviços.
O interesse do banco nem sempre é igual ao do cliente.
Basta observar que grande parte dos profissionais está atrelada a metas de venda. Muitas vezes, os produtos destacados são aqueles com maior retorno para a própria instituição, o que pode gerar dúvidas sobre a neutralidade da recomendação.
Consultorias independentes: abordagem personalizada
Já as consultorias independentes, como a Oregon, propõem um caminho radicalmente distinto:
Trabalho consultivo, não comissionado.
Remuneração paga exclusivamente pelo cliente, sem interferência de terceiros.
Ausência de metas de venda de produtos.
Atendimento humano e personalizado, baseado em escuta ativa e planejamento de longo prazo.
Segundo números da ANBIMA, o Brasil já conta com 1.768 escritórios de consultoria independente, com expansão de 155% em cinco anos.
O foco da consultoria independente é o interesse do cliente, ponto final.
A diferença não está somente nos produtos recomendados, mas na postura diante das decisões. Numa consultoria independente, o trabalho começa pela compreensão da vida, objetivos e perfil de risco do cliente.
Quais são as vantagens e limitações de cada modelo?
Os diferenciais dos bancos: robustez e conveniência
Bancos oferecem uma estrutura segura, conhecida e tecnicamente sólida. A capacidade tecnológica também se destaca: de acordo com a FEBRABAN, somente em 2025 o setor destinará R$ 47,8 bilhões para tecnologia, um aumento expressivo. O avanço em inteligência artificial deve ser de 61%, enquanto 59% dos bancos planejam ampliar o uso de nuvem. Isso favorece o acesso digital, a criação de aplicativos robustos e soluções em tempo real – algo valorizado por quem busca comodidade e integração de serviços.
Outro aspecto: alguns clientes gostam da ideia de resolver tudo num só lugar, desde pagamentos até gestão de patrimônio, crédito e câmbio. Há quem priorize o “tudo-em-um”, com agência física, gerente pessoal e histórico consolidado.
Limitações do banco para alta renda
A remuneração comissionada pode direcionar recomendações para produtos menos adequados ao perfil do cliente.
Falta de personalização efetiva do plano patrimonial, especialmente para famílias complexas ou com ativos internacionais.
Maior rotatividade de profissionais, o que muitas vezes dificulta o vínculo de confiança.
Conflitos de interesse podem permanecer velados.
Consultoria independente: o que há de diferente?
Quando se observa o funcionamento da consultoria independente, como a da Oregon, vê-se que tudo começa pela escuta. Não existe “produto da vez”, mas análise profunda da situação patrimonial, necessidades da família e riscos envolvidos.
Independência verdadeira, sem comissão de terceiros.
Acompanhamento contínuo, com revisões periódicas e foco em objetivos de vida.
Gestão de riscos, planejamento de sucessão e internacionalização do patrimônio para quem busca proteção e crescimento constante.
Educação financeira e tomada de decisão mais consciente.
Em outros países, o modelo já é maduro: nos Estados Unidos, por exemplo, a figura do “fiduciário” que atua pela ótica do melhor interesse do cliente é padrão nos escritórios voltados ao private banking. O Brasil ainda avança, mas o aumento de escritórios e o crescimento do volume investido apontam para a consolidação de uma tendência parecida.
Personalização não é um detalhe. Personalização é prioridade.
Por que o investidor de alta renda tem migrado para consultorias?
O movimento é observado na prática e nos números da ANBIMA: consultorias independentes crescem rápido porque atendem ao novo perfil do investidor sofisticado. O motivo é simples, mas profundo.
Proteção patrimonial mais robusta, inclusive com acesso a estratégias globais e ativos offshore.
Planejamento sucessório integrado, desenhando caminhos para blindagem e preservação do patrimônio familiar ao longo das gerações.
Transparência total em relação a custos e remuneração – o cliente paga para ser atendido, não para ser vendido.
Adequação fiscal, visão internacional e alinhamento aos objetivos pessoais e familiares.
Torna-se cada vez mais comum famílias e empresários de alto poder aquisitivo buscarem essas soluções para evitar a sobreposição de ofertas e produtos “de prateleira” que não consideram as particularidades de cada caso. O desenvolvimento de uma atuação multidisciplinar, que envolve gestão de risco, sucessão, blindagem e até acompanhamento psicológico em alguns momentos de tomada de decisão, reforça a diferença.
Como comparar bancos e consultorias na prática?
Na vida real, muitos acabam experimentando ambos os modelos antes de optar por um caminho exclusivo. A seguir, estão alguns pontos de análise que costumam pesar na decisão:
Imparcialidade: Examine como o profissional é remunerado. Bancos normalmente têm bônus atrelados à venda. Na consultoria independente, o valor investido pouco importa. A relação é mensal ou anual, paga pelo cliente.
Acompanhamento: Na consultoria, revisões e reuniões periódicas trazem ajustes conforme mudanças pessoais, econômicas e fiscais acontecem.
Customização: Consultorias criam planos “costurados” à medida de cada cliente, inclusive considerando ativos e imóveis em diferentes países, necessidade de gestão de risco e planejamento familiar sensível.
Tecnologia: Bancos investem pesadamente em soluções digitais e automação. Para alguns, isso agrega conveniência; para outros, a prioridade é o contato direto e contínuo com quem conhece sua história.
Qualidade da escuta: Uma consultoria independente de alto padrão coloca o cliente no centro, ouvindo antes de recomendar.
Em muitos momentos, a escolha pode – ou até deve – ser combinada. Certos produtos exigem custodiante bancário, enquanto a análise estratégica e o plano patrimonial podem ser conduzidos por uma consultoria, como a Oregon.
O melhor atendimento começa na escuta e cresce ao longo do tempo.
Estudos e tendências recentes para 2025
Além dos dados já citados, uma outra transformação relevante ocorre no próprio perfil dos profissionais que atuam no segmento. Ainda de acordo com dados da ANCORD, quase 80% dos assessores de investimentos são homens e a faixa etária predominante é de 26 a 35 anos. Apesar do avanço, a diversidade ainda é desafio no setor.
Outra tendência é a profissionalização crescente e a busca por ferramentas digitais. A tecnologia, alavancada pelos bancos, desafia inclusive as consultorias a adotarem plataformas, inteligência analítica e processos digitais – mas sem abrir mão da proximidade.
Com o aumento dos investimentos (R$ 7,9 trilhões em 2025 segundo a ANBIMA), cresce também a responsabilidade pela tomada de decisão. Seguir na inércia, apenas confiando no modelo tradicional, talvez não seja suficiente para proteger grandes patrimônios.
Como funciona na Oregon?
No blog da Oregon, os leitores têm acesso a conteúdos que esclarecem todo o processo de consultoria. A Oregon atua baseado nos seguintes princípios:
Remuneração transparente e sem conflitos;
Diagnóstico detalhado da situação patrimonial;
Planejamento de longo prazo, integrando sucessão, blindagem e internacionalização;
Monitoramento contínuo e estratégia personalizada;
Educação financeira constante para tomada de decisão consciente.
Vale conferir a série de textos sobre consultoria de investimentos presentes no site e entender em detalhes o que realmente importa na escolha de um consultor.
Conclusão: qual caminho seguir?
No cenário de 2025, quem possui patrimônio relevante precisa mais do que diversificação e conforto digital. O momento pede análise profunda, estratégia alinhada aos próprios objetivos e um atendimento que vá além da venda de produtos.
Os bancos oferecem comodidade, tecnologia e amplitude. Mas para quem busca consistência patrimonial, personalização e decisões livres de conflito de interesse, a consultoria independente se mostra o caminho natural. O avanço desse modelo, como ocorre na Oregon, aponta não para uma moda, mas para uma mudança estrutural no comportamento dos investidores brasileiros.
Para quem quer aprender mais, aprofundar o debate e valorizar cada decisão que envolve seu patrimônio, conhecer a Oregon pode ser o primeiro grande passo. O futuro financeiro começa com uma escolha mais consciente.
Perguntas frequentes sobre consultorias independentes e bancos
O que faz uma consultoria independente?
Uma consultoria independente assessora clientes na organização, proteção e crescimento do patrimônio com análise isenta e personalizada. O serviço envolve escuta ativa, planejamento financeiro de longo prazo, definição de estratégias de sucessão, blindagem e até diversificação internacional. O consultor é remunerado apenas pelo cliente, evitando conflitos de interesse.
Qual a diferença entre banco e consultoria?
Bancos oferecem produtos financeiros e atendimento em larga escala, geralmente com remuneração baseada em comissão por venda de produtos. Já consultorias independentes, como a Oregon, atuam com foco exclusivo no patrimônio do cliente, sem comissões ou influência de terceiros, prestando orientação estratégica contínua e individualizada.
Vale a pena escolher consultoria independente?
Para quem valoriza personalização, alinhamento de interesses e decisões patrimoniais realmente planejadas, a consultoria independente é uma escolha muito acertada. Além da ausência de conflito de interesse, o acompanhamento e o plano sob medida para famílias de alta renda se diferenciam bastante do atendimento tradicional bancário.
Como escolher entre consultoria e banco?
Avalie o grau de personalização desejado, a transparência na remuneração, a possibilidade de acompanhar seu planejamento com periodicidade e a complexidade de seu patrimônio. Se o objetivo é apenas conveniência, um banco pode atender. Mas, caso a prioridade seja proteger, planejar e internacionalizar o patrimônio com cuidado e independência, a consultoria independente mostra-se mais adequada.
Quanto custa uma consultoria independente?
O valor depende da complexidade do patrimônio, do tipo de serviço e da regularidade do acompanhamento. A remuneração é definida com clareza no início do trabalho e não é atrelada a produtos ou volume investido, mas ao tempo, conhecimento e à elaboração de estratégia sob medida para cada cliente.
Para continuar aprendendo sobre este universo, acesse mais conteúdos no blog da Oregon ou entenda por que contratar uma consultoria de investimentos pode transformar o futuro do seu patrimônio.





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