Imposto sobre Grandes Fortunas (IPGF): O que você precisa saber
- By Oregon Invest

- 11 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de ago.
O Imposto sobre Grandes Fortunas (IPGF) é um tema recorrente no cenário tributário brasileiro, previsto na Constituição Federal de 1988, mas que nunca foi regulamentado.
A discussão sobre sua implementação ganha força periodicamente, gerando debates importantes sobre justiça fiscal e arrecadação.
O que é o IPGF?
O IPGF, ou Imposto sobre Grandes Fortunas, é um tributo que incidirá sobre o patrimônio de pessoas físicas que ultrapassam um determinado valor, ainda a ser definido por lei complementar.
A ideia central é que aqueles com maior capacidade econômica contribuam proporcionalmente mais para as receitas do Estado.
O que tramita em Brasília
Embora a Constituição preveja o IPGF, sua regulamentação tem enfrentado desafios significativos. Projetos de lei complementares, como o PLP 1087/2025, continuam a ser apresentados e debatidos no Congresso Nacional.
No entanto, é crucial notar que, em 30 de outubro de 2024, a Câmara dos Deputados rejeitou a inclusão do imposto sobre grandes fortunas na reforma tributária, o que demonstra a complexidade e a resistência em torno do tema.
Mesmo com essa rejeição recente, o debate persiste, e a Receita Federal tem intensificado a fiscalização sobre a declaração de bens e direitos. Isso inclui imóveis, investimentos, participações em empresas e outros ativos. O objetivo é ter uma visão cada vez mais clara do patrimônio dos contribuintes, o que pode ser um preparativo para futuras discussões ou para aprimorar a arrecadação de outros tributos já existentes.
Por que se preocupar com o IPGF (e o cenário fiscal)?
Ainda que o IPGF não esteja em vigor, a simples discussão e a crescente fiscalização já impactam a forma como o patrimônio é gerido no Brasil. Estruturas de planejamento patrimonial que antes eram consideradas simples e eficientes podem precisar ser revisadas. A transparência e a conformidade fiscal tornam-se ainda mais cruciais.
Principais pontos de atenção:
Aumento da fiscalização: A Receita Federal está mais atenta à origem e à composição do patrimônio, exigindo declarações mais detalhadas.
Revisão de estruturas: Holdings familiares e outros veículos de proteção patrimonial devem ser avaliados para garantir que continuam eficazes e em conformidade com as tendências fiscais.
Antecipação: Entender as movimentações legislativas e fiscais é fundamental para se antecipar a possíveis mudanças e evitar surpresas no futuro. O planejamento patrimonial estratégico é a melhor ferramenta para proteger o que você construiu.
Conclusão
O Imposto sobre Grandes Fortunas permanece como um tema em aberto no Brasil, com discussões e propostas que surgem e são debatidas no Congresso.
Independentemente de sua aprovação, o cenário fiscal brasileiro aponta para uma maior exigência de transparência e um olhar mais atento sobre grandes patrimônios.
Manter-se informado e buscar um planejamento patrimonial adequado são passos essenciais para garantir a segurança e a longevidade de seus bens.
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